Sou peroba
Sou a febre
Quem sou eu
Sou um morto que viveu
Corpo humano que venceu
Ninguém morreu
Ninguém morreu
Ninguém morreu
Tabuletas
Grandes letras feito eu
Abundantemente breu
Abundantemente fel
Ninguém morreu
Ninguém morreu
Ninguém morreu
Conforme fiquei
O tempo me embalava
Se a chuva é mais forte
A enchente levava
Colete de couro
Com fios de nylon
No dia seguinte
O seguinte falhou
A dança da morte
Ninguém frequentava
A cruz a distância
Do povo de nada
Um morto mais vivo
De vida privada
No dia seguinte
O seguinte falhou