Moleque tava dando um tempo na fogueira Puxando um "back" na ladeira da favela Quando pa**ou Maria Rita do Anescar A mais cheirosa e mais bonita do lugar Moleque se mandou atrás da rapariga Deixou Formiga no controle da favela Mas o diabo é que a donzela era do lar Já tinha dois barrigudinhos com o Anescar (O Cidimar e o Tom) Moleque pegou pelo braço da menina Mal disse a sina de não ser seu namorado
Menina estremeceu, correu, tropeçou Era o malandro da quebrada e a desejou Se emocionou, sorriu E se amaram num opala de vidro fumê Em qualquer encruzilhada, Vila das Mercês Rita suspirava embevecida Encharcada, o próprio prazer vertia E se amaram num opala de vidro fumê Em qualquer encruzilhada, Vila das Mercês Rita cavalgava enfurecida Exalava um cheiro de maresia