Depois que dia a dia, aos poucos desmaiando,
Se foi a nuvem de ouro ideal que eu vira erguida;
Depois que vi descer, baixar do céu da vida
Cada estrela e fiquei nas trevas laborando:
Depois que sobre o peito os braços apertando
Achei o vácuo só, e tive a luz sumida
Sem ver já onde olhar, e em todo vi perdida
A flor do meu jardim, que eu mais andei regando.
Retirei os meus pés da senda dos abrolhos,
Virei-me a outro céu, nem ergo já meus olhos
Seno estrela ideal, que a luz do amor contém...
No temas pois Oh vem! O Céu puro, e calma
E silenciosa a terra, e doce o mar, e a alma...
A alma! Não a vês tu? Mulher, mulher! Oh vem!
E silenciosa a terra, e doce o mar, e a alma...
A alma! Não a vês tu? Mulher, mulher! Oh vem!
[Solo]
Retirei os meus pés da senda dos abrolhos,
Virei-me a outro céu, nem ergo já meus olhos
Senão estrela ideal, que a luz do amor contém...
Não temas pois Oh vem! O Céu puro, e calma
Retirei os meus pés da senda dos abrolhos,
Virei-me a outro céu, nem ergo já meus olhos
Senão estrela ideal, que a luz do amor contém...
Não temas pois Oh vem! O Céu puro, e calma
Retirei os meus pés da senda dos abrolhos,
Virei-me a outro céu, nem ergo já meus olhos
Senão estrela ideal, que a luz do amor contém...
Não temas pois Oh vem! o Céu puro, e calma
Retirei os meus pés da senda dos abrolhos,
Virei-me a outro céu, nem ergo já meus olhos
Senão estrela ideal, que a luz do amor contém...
Não temas pois Oh vem! O Céu puro, e calma
Retirei os meus pés da senda dos abrolhos,
Virei-me a outro céu, nem ergo já meus olhos
Senão estrela ideal, que a luz do amor contém...
No temas pois Oh vem! O Céu puro, e calma
Retirei os meus pés da senda dos abrolhos