[Refrão]
Rimadores, mil motivos, artistas, atuações
Quais são suas intenções? Quais?
Dois lados da moeda pra enxergar duas visões
Quais são suas intenções?
[Verso 1: Spinardi]
Mantendo a fé mesmo que tu disse que o destino é pior
Deu pra ver? Desacelerei pra que você me entendesse melhor
Entendesse o meu foco, agora sinto-me só? Não!
Sinto-me em pró, músicas sei que provocam
Algumas intenções, más, boas intenções
E as ruas cantando enquanto mais peles enrugam
Compare a sensação com instinto de lobo
Nem os mais sábios podem ver o quadro todo
Presta atenção na confusão, ostentação da conclusão
Meu mano o conto do folclore fez sentido, meu time
Um novo partido, luz, câmera e ação!
Algumas canções estão por lá, se virão pra cá, não sei dizer
Acredite no incentivo dessa aposta
Não estaríamos aqui se tivéssemos as respostas
[Verso 2: Spvic]
Ambição e Infidelidade traduzem a maldade
Me cegam na idade de preencher a satisfação dos conduzidos
Com poucos no convívio, sumi, viu? Se me viu, mentiu, tiu
São muitos os motivos de que serviu de alívio
Consigo pagar contas, fazer minhas compras
Ouvir b.o dos troxa, tira o irmão da c**a, porra!
Sem carta, não comprei o meu rroca e as mina quer Bulova
E apresentar pra sogra. Vida loka!
Não vim da favela, sou branco e nasci disposto
De agosto a agosto contra quem faz um som tosco
O oposto de quem opina e não rima
Esses pano que esconde a vacina
Vírus caseiro aqui predomina
Visa a minha sina, edificando cada pilar, é a responsa na firma
Aumenta a família e sobe a auto-estima
Quando surpresa o destino destina?
Escrevendo no fundo do quarto pra um dia ser ouvido na China
[Refrão]
[Verso 3: Funkero]
Rua suja, volume embaixo da blusa
Rosto acusa intenção excusa
Não olha de frente pro olhar da medusa
Vai acabar sem dedo, ritmo Yakuza
Na psicose de Norman
á lá Hitchco*k
Um milhão de eletroshocks
Punk rock, zumbis a beira de uma overdose anseiam
Por outra dose
Terra de ninguém minha intenção é ruim
Não vou virar refém, foda-se da onde eu vim
Chapa quente, pista é louca
De repente eu marcar toca
Aparece um fio desencapado e faz eu gastar meu latim
Essa porra é crime primo
Errou é game over
Peça dá falso poder
Morrem com ela no coldre
Intenção, matar ou morrer
Diz ai, qual vai ser?
Hasta la vista,baby
I don't see you later, crazy....
[Refrão]
[Verso 4: Nissin]
Minhas intenções são as melhores possíveis
Buscar transpor barreiras intransponíveis
Sentimentos indizíveis são pa**ados pro papel
Desinfecta, conecta com o néctar do mel
Tudo parece pequeno, perto da importância
De ver os mano unido com sorriso de criança
Eterna infância, em um universo em crise
Lá fora o bicho pega, aqui dentro take it easy
Lá fora a chuva cai, vai
Babilônia também tem bem
Tudo aqui te atrai, trai
Por isso a insônia vem
Purifica o que te suga na calada da madruga
Música vira remédio, privilégio vira dúvida
Hay que endurecer pero sin perder la ternura
Eles querem criar a doença pra depois vender a cura
[Verso 5: Sain]
Eu tenho as conta pra pagar
Minha filha pra criar
O meu nome pra honrar, só depende de você
Então não vai desandar, meus irmãos, como é que tá?
Dois anos longe de casa e não da nem pra ver o mar
Por isso eu vou no Gomenfla pra aproveitar minha liberdade
Jogar fumaça pro ar e é só por necessidade
Agora eu to brindando enquanto eu faço show
Junto de quem eu amo enquanto eu sigo o cash flow, djow
Que até parei pra pensar
Caminhar sem direção é não sair do lugar
Pa**a a garrafa pra cá
Que eu preciso de distração pra não surtar
E foco pra me equilibrar em meio a zona
Preservar minha honra, a morte pede carona e é
1, 2, Lona !
Disfarçado pra num expanar
Que ainda tem mais filha da puta pra cobrar..