Acorda quando a tua luz some...
A escuridão é o momento em que a criação chega à apoteose
É uma estrela...que cai do céu e surge veloz
Clarão gigante brilha nos teus olhos e explode
Abri o poço onde a maldade esconde
Onde a ignorância é um camaleão cúmplice no rapto do sol
Sem coroa nem fé, o escrivão da destruição
Nasci dotado com o poder da voz de trovão
Quinto anjo acredito que outros tantos virão
A sobrevoar o campo dos que nunca se salvarão
De taça na mão odeio escorpiões com veneno
Que te encantam quando dançam a esconder o ferrão
Escrituras são dádivas, eu espalho-as como pragas
Não sentes dor no que eu escrevo se tens medo de chagas
Cheguei ao quinto grau! Consigo ver o santo gral
Cuspo sangue...não bebo mais do vosso mal
Quinto anjo, Fusão
Monstro megacéfalo com fome de som
Poeta encapuçado vocábulo envenenado
Uma alucinação visual e acústica do diabo
Procura-me no bosque...onde o tempo morre
O bosque tem um rio onde pa**a quem é forte
Onde a sabedoria é o nevoeiro que te cobre
Segue a tua intuição...guia-te pelas vozes
Procura-me no som dos tambores que percorres
Ouve mas não fales, sente mas não toques
Encontra-me a tocar a trombeta da morte
Observa o antropóf*go não grites e não chores
Século XXI , abri o portal do horrorcore
Informação ao Núcleo há quem o saiba de cor
Há quem o guarde como um manual de bruxaria
Protegido contra os ignorantes que não vêm magia
Quando escrevi a Psicofonia no Sintoniza
Abri a porta do mundo dos mortos à poesia
Inspector Morbido sou uma arma de oração
Há quem me veja como mestre há quem me chame Fusão