[Verso 1: n***ahboy]
Jovem motivado por razões tortas
Cego na joça dessa terra morta
Idiota útil e suas missões porcas
Sentimento ingênuo, cadê o ideal? Se toca!
A tua volta a ma**a é grande, e tu não se destaca, é foda
Hoje tá dando gargalhada nossa
Vamo ver se é engraçado quando os falsos rirem e tu na foça
Não se importa agora
Qualquer hora vão puxar o teu tapete, zefini
Foi-se a tua cota
Se toca, os ratos prontos pra roer a corda
Vai ser aposentado, no calendário anota, anota
Porque o mundo da voltas é fato
Vários aplausos, no final quem manda no espetáculo?
Logo o juiz bate o martelo
Coitado, tua sentença foi dada sem estudar o teu caso
Sabe qual é o teu legado?
O verão sem limonada, pois só vai ter tomate no palco
Das vestimentas da mente tá nu
Esse universo que te leva onde o teu consciente nega
Sem sobriedade, a loucura o olho cega
Não vê as setas, pois quer curtir a festa
[Verso 2: Biggs 048]
Eu mantenho minha mente certa
Essas vadias mentem discretas
O que tu fala não me desperta
Teu julgamento não me dispersa
A vida é só uma, nem se estressa comigo
Porque eu tenho fome de fazer pelo lado mais difícil
Por isso eu teimo mantendo minha mente inversa
Minha rima é click-clack (BOOM!)
Pode dizer o que quiser, mas se vier só se fizer melhor
Meu time é supremo, blinde o sossego
Brinde comigo ou fique enfermo
É Biggs em peso, teu crime desvendo
Tentando matar meus ideais, sem requinte, que feio
Ainda persiste no erro, insiste no risco
Vai na fé, só cuidado pra que não deslize no piso
[Verso 3: GGOSS]
Falsos profetas só confirmam que a luz cega
Conhecimento é aloe vera, pras queimaduras que marcam as levas
Pra abate no pasto, parcelado a ser pago
Em distopias, no futuro vi fobias, com tudo e com todos
A medicina computa contornos
Livros de colorir, sei o que vou levar
“Índigo Child” aqui, grave pra incomodar
O Kanye gritando "BIS!", Techno timbres no ar
Ondas de rádio invisíveis pra meros mortais
Torpes a margem do mar, torpes a margem do mar
E artifícios mentais
O que te toma o tempo aonde tudo é vício, tudo amaldiçoa
Mao Tse Tung, exércitos em tumbas, pixeladas
Telas a**im pinceladas e eu digo vulgar
Tudo produto, consumo ao sumo
Sumo pesado, fardo que bifurca
Entre o conhecimento e o mal do século
Superfícies sobre as esfinges
Olhos que vendam, poderes que te vetam
Que dizem lá vem “dim”
Por isso eu tô correndo indo contra o vento sul
[Outro: GGOSS]
São tempos estranhos, chapa, uuh!
É informação, ta na sua conta, chapa
O que tá pra ma**a é um tapa na ponta
E um tapa na ponta, chapa
São tempos estranhos, chapa
São tempos estranhos, chapa
São tempos estranhos
São tempos estranhos
São tempos estranhos
São tempos estranhos