[Verso 1: GALF]
Exclusão vivi, cabelo pixain
Vulgo de neguin, sempre infrigi
A regra e o sistema que sempre me quis ver opaco
Resisti as algemas e o cárcere do Estado
[Verso 2: DIEGO 157]
Desliguei a TV, disse vai se fuder
Tão oferecendo o que nem fudendo você pode ter (por quê?)
Distribuiram a renda de forma injusta
Na cara dura, pastor curado em clínica oferece cura
[Verso 3: GALF]
Chamado de lendário, resistência nato
Quero dinheiro é claro, pra suprir os embalos
Hollywood é mato, o corte é noiz no asfalto
De um lado a gangue do Ugangue do outro só os ratos
[Verso 4: DIEGO 157]
Desliguei o rádio com ato que faz rato perder a frequência
Hahaha... é só quem tem essência
Tipo Eazy-E, Dina Di, ODB e a gente
Braba de QI e quem vem contra gente? (Quem vem? Quem?)
[REFRÃO]
Desculpa mas é o nosso modo
Pra bridar bota pro alto os copos
Tamo focado com visão no pódio
Pelos nossos
[Verso 5: GALF]
Trampolin na levada mais que o funk do Catra
Que invade a favela, mas não explica o carma
Tá veaco de barba, bombeta atolada
Que fecha com a firma mas não entra em nada
[Verso 6: DIEGO 157]
E eu só de quebrada trincando com a rapa
Com as melhores cartas, puta ganha nada
[Verso 7: GALF]
Ninfetas na praça favela badalada
E eu só na função barrunfando de prensada
[Verso 8: DIEGO 157]
Pedi uma gelada e o baile em brasa
Batida pesada só as gatas na casa
[verso 9: GALF]
Meu bonde não para, rasga a madrugada
Se mosca se fode, perdeu magnata
[Verso 10: DIEGO 157]
Vamo em fuga meu chapa que a pista tá dada
Se vier os gambé sem migué pega nada
[Verso 11: GALF]
Martilha a granada, bereta fornalha
Furdunço, bagulho, dissipa a fumaça...
[REFRÃO]
Desculpa mas é o nosso modo
Pra bridar bota pro alto os copos
Tamo focado com visão no pódio
Pelos nossos