De que vale a vida
Se eu não tenho a sorte
Se a alma é fraca pra que corpo forte
E pra que sorrir se não há esperança
De se ver surgir o dia da bonança
Do ferir da carne vê-se a cor do sangue
E sentir-se como um barco atolado em um mangue
A poeira pura a me sufocar
E ainda vem você pra me mandar calar
Chove chuva, traz o vento
Ressabiando a maré
Pra acabar com a dor do mundo
E dor de quem em Deus tem fé
E a chuva com o vento vem pra me fortalecer
E faz as amarguras esquecer