[Verso 1: Fred Sabino]
Sempre nessa história, não para
E de vontade já sou consumido, não para
Ando sumido da estrada, buscando calma
Me arrisco, perigo é muito mais a minha cara
Levei conselhos e to a vontade
Tormento pa**a mano, e fica só quem é
Quem ta de cara tá sorrindo a toa
Só quem vive a vida pode reclamar da vida
Andei juntando umas situações, alguns reflexos
Fiquei de cara, é foda
Às vezes me perco dentro de um lugar pequeno
Cidade grande a vida nunca para
A cada noite eu canto no sereno
Me desligando pra longe, mas o trampo é pra ontem
Correria realiza faz acontecer
Independentes somos todos, sou eu e você
Eles não vão aliviar por que foram com sua cara
Acorda, essa esperança é foda, isso me incomoda
Não to buscando reconhecimento
Já foi o tempo que faltou malícia
To tentando levar da melhor maneira
Driblando cada um que vem querer trombar
Entre ter medo e meter marra
Mano, minha virtude é luz que me acompanha
Ensinamento se aprende na marra
Criança cresce, adulto volta a ser criança
Sinceridade é como minhas roupas
Não foi a única opção, mas foi a que caiu melhor
Eu levantei as 4, tarde
Ainda da pra aproveitar, o dia vai virar
Sai de casa, o ritmo é frenético
E acelera a cada esquina
E cada vida é uma história rara, faça de tudo pra contar a sua
Sem ter vergonha da sua origem
E dos fantasmas que te acompanham
Jogo da vida, apunhalada mil graus, atividade máxima, sagacidade
O pensamento marginal, eu sou um perigo à sua sociedade
O jornaleiro que trabalha tarde, me pede um cigarro
Me sinto um covarde de negar
To dando meu rolé de caô, cansei de festa (mesmice é foda)
Desci na rua pra contar estrelas
Para dobrar esquinas, para tomar uma breja
Para trombar umas mina, fumar o meu cigarro
Falar qualquer besteira, quem sabe aliviar essa cobrança
Meu Rap é chave, das minhas derrotas e minhas vitórias
Verdade na cara de quem olha de longe achando que é mal
Aí, qualquer problema fala na minha cara
Tu não é lobo mal, então para
O papo reto é o melhor can*l
É fundamento não dar papo torto
[Refrão]
Brisa pa**a, o tempo fecha, abrem-se comportas
Eu to transbordando desse mundo
Overdose da Realidade
[Verso 2: Fred Sabino]
Vou pelos quarto cantos da cidade
Respeito é conquistado, sempre muita fé
Humildade não se mostra ou fala
Simplesmente você é ou não
Mas fique a vontade, eu to falando a vera
Nem quero te prender, mas não é sempre que eu falo
Pensamentos que vem da alma
Então, eu não to mais afim de me prender
A ‘'menózada'' dominou a área
O movimento ta forte, lucrativo igual banco imobiliário
O aditivo é a famosa bala
Cristal de luxo, (te faz sentir um Deus)
Anfetamina que afeta as mina
Porra, se fosse minha filha, aí, não sei não
Educação não é pagar de gala
Dentro de casa se aprende com amor e perdão
Pela rua aprende de outra forma
Ou tu vai pra vala, é sem coração
Ou tu ja vem na maldade ou fica dentro de casa
(embaixo do edredon)
Situações me fazem pensar, amigos que se foram
Outros no domínio, ele era rico, e não precisava
Respondeu por latrocínio
Aquela mina namorou o cara
Falou que ele era sangue, mas, deu caô a toa
De uma ex que não deixou barato, amor doente, fato
Ela caguetou o maluco
Não to perdido, fácil difícil
Minha função é firme e perrengue me alimenta
Com meu cigarro e uma bala de menta
Hoje a pressão aumenta no meu rolé olhando os edifícios
[Refrão]
Brisa pa**a, o tempo fecha, abrem-se comportas
Eu to transbordando desse mundo
Overdose da Realidade