Pressão abdominal...o fluxo chega ao tórax o meu abdómen adapta-se à abominável forma de um Minotauro verbal
Luminoso como Lucifer, ou drácula da transilvania
Terei sido principe da valáquia, Vlad o empalador da Roménia
Terei tido laços com o demónio? Antropóf*go
A minha droga é infusão de raízes de poesia, mandrágona e estramónio
Coração é o reator que impede o colapso neurológico
Quando escrevo sinto-me o Megatron...o gladiador metálico
Escudo invisível, que me torna à prova de falsa lábia
Nunca mandem um humano fazer o trabalho sujo de uma máquina
Tenho a morada de vossa casa...eu cracko drones para a DARPA
O meu perímetro encefálico é equivalente a um armazém da NASA
Ataque dos clones acéfalos deixam aberta a porta mental
Nunca serei acusado de violação de propriedade intelectual
Vejo mcs com forte aptidão em manipulação mediática
Contaminam vítima...a vítima...tipo gripe asiática
Relação transcraneana eu transcendo a quântica do verso
Vejo o vosso handicap poético como um disfarce protético
Faz a afinação, baixa 8 hertz e sente a emissão do meu timbre
Como a impressão da palma da mão de Deus – o Lá de Verdi
O que pra ti é religião pra mim é estimulação magnética
Fusão não preciso de transfusão de sangue na veia poética
Ignorantes ao microscópio são ameaça hipotética
Reduzo a imponência da vossa importância à dimensão de uma molécula
Decepo mcs, fatias finas, rima a rima
A vossa linhagem não evolui desde a invenção da guilhotina
Nano dróide com micro bisturis pa**eio nas tuas artérias
A minha semântica é parque temático de horror tira umas férias
Arroto narrativa como magma...
Electrão na tua nuvem, estou tão perto de ti
Tão íntimo como eletricidade estática
Cortina de ferro, separa judas e lambe rabos
É estranho, parece que viajei no tempo de volta à era dos macacos
Mentira, é exposição involuntária à poluição tóxica
Encantadores encantam ratos e o idólatra não nota
A distinção entre poesia e bruxaria está tão ténue
Ergui uma campa ao meu microfone, enterrei-o junto ao rap