[Verso 1] Corre as areias da ampulheta e nada além do amor maior Cada degrau na escada onde eu derramei meu suór Avesso às ban*lidade onde os moleque se entope E se não for por isso então não sei pra que serve o Hip-Hop Faz mulher tremer pique perva do "Vem Neném" Me fez esquecer a fome e botar fé que eu ia ser alguém Nego vislumbra, não ganha a dimensão da treta Responsa de mudar o mundo com a ponta de uma caneta Duplo deck, várias ca**ete, estala tipo coruja Pelas track, varo as madruga atrás da rima mais suja Verdadeiro a mostrar que não tô omisso Pra quem é pôr no rádio e dizer: Tava faltando isso Momento faz a vida, a vida faz meus rap Caso contrario é mentira boiando entre bumbo e clap No teste, alma, família, valorizei por aqui Existe duas certeza: Uma é a morte a outra é que... [Refrão] Se eu cair vai ser rimando, se eu me levantar vai ser rimando No comando, nunca a mando de ninguém Observando, batalhando, perdendo, ganhando E se eu continuar na merda vai ser rimando também [Verso 2] Os cara cobra: "Aí, tio, cadê o disco com os Rap?" Eu tento explicar que o bagulho é mais que ir pro estúdio e dar rec Minhas rima tão na rua, por enquanto é o seguinte: Se não chegou até você é porque não é pra você ser ouvinte Curto as produça caseira, não as de qualquer jeito Não sei porque a**imilaram underground a mal feito
Meus bagulho é de coração, demora mais Pra quando vagabundo ouvir essa porra cair pra trás Conseguir dispôr meu sentimento em cada batida Fazer valer pra quando alguém gritar: "Barulho pro Emicida!" Minha vida, cada verso dos alegre ao mais triste Se fosse só cantar, eu cantava as que já existe Quando cê pega o mic tem que ter algo a dizer E o lugar de quem não pensa a**im é no karaokê Acho da hora observar os caras que faz por moda Pois isso sempre me mostra o quanto os verdadeiro é foda [Refrão] [Verso 3] A Rua é Nóiz, mais do que um erro de gramática É a frase que sintetiza a brisa do sujo na prática A última esperança de quem não crê em mais nada Vaga sozinho como Itto Ogami na beira da estrada Liberdade a condicional, a**istida em todos os nível Por isso me esforço pra ser o mais livre possível Se nóiz cegar com ouro e os repórter que vem pra alugar Ano que vem tem quatro loira dançando em nosso lugar Joga lavagem pros porcos, eles comem até explodir A cota deles é tentar, a nossa era cair Abraça que a mídia quer a vitória pra favela Abraça que as preta agora vão ser vistas como bela Na tela o padrão segrega, discrimina e dá ânsia Comprova estereótipo pra firmar a distância Diz que idealismo morreu, foda-se quem se vendeu Sigo a**im, nem que no fim eu grite "A rua sou eu!" [Refrão]