[Refrão - Fabiana Cozza]
Galo já cantou ê
Sol nasceu ê
Dia amanheceu ê
Galo já cantou ê
[Verso 1 - Emicida]
Céu azulzinhô, hm, vingô, valeu sinhô
Pelo dia novo, ô
Manja? O laranja rasga o marinho
Me encanta as lâmpada nos barraquinho
Despertador (pééé) marmita
Porta toc, toc, zééé agita vai
Antes que a casa cai, de jeito, porra
Nem engulo café direito irmão
Já tô num buzão, cara feia, cheião, puto
Ouço as conversa alheia hááá
Pra lá, pra cá, balancê do cão aí
Num tá carregando boi não!!
Pra quê, Oto grita vai descê, num desce
Tava em punga, resmunga, esquece...(esquece)
Moleque grita lá, vendendo uma fita e pá
Chiclete, pasta de dente, trident tá! Ó
[Refrão]
[Verso 2 - Emicida]
A gente, igual pingente, sempre
Fica quente, sabe, só quem cabe sente
Vida de servente, rente, no pente
Corre, freneticamente, há quem diga
Pra evitar a fadiga, xinga, preguiça aqui num dá liga
Vai areia cimento e mais
Desdobra, jão, disposição de sobra
Bundão cobra, Patrão cobra
Tipo lorde, dando orde na obra!
Gordo tipo gaita de fole
No andaime qué ma**a mole
Reclame pra que o mestre te esfole vivo... Vivo
Os homi gosta de briga, incrível, num da motivo
Vô vê se pego um vale de cento e vinte
Leva mistura, que amanhã é o seguinte
[Refrão]