[Verso 1]
Olha pro céu pras lágrimas não cair
Ser tipo réu sem dádiva pra sorrir
Primavera memória, outono a história
Presente aqui mesmo, a solidão
Estrelas borradas, o pranto
E a madrugada engole tudo em seu manto
Como caminhar sem ter chão?
É tipo um abismo cristão
Terra que sobreviver é arte
A força do coração ainda bate
Mesmo que se turve, acima das nuvens
A felicidade como missão
Vou seguir em frente, em frente
No clima frio do asfalto quente
E então logo todos verão
Que tô pela luz do verão
[Ponte]
Santo de barro devagar com o andor
Deus dá o frio conforme o cobertor
[Verso 2]
[Ponte]
Santo de barro devagar com o andor
Deus dá o frio conforme o cobertor