Verso 1
[Camaleão]
Nessa cidade
Eu me encontro com a maldade
Mas pra quem é mal
Reina a impunidade
E a verdade rola solta como uma pipa no céu
Onde abelhas são crianças
Que já não produzem mel
E o réu é a esperança de um novo dia
O nascimento da paz
É algo que se silencia
Pelas ruas vazias vejo a ferocidade
Rasgando o grito das esquinas por toda cidade
Falta claridade na caverna chamada humano
Um túnel de sentimentos levados pelo engano
Somos tão fortes à procura da vida
Que fraquejamos quando a encontramos
Refrão
[Camaleão/Modesto]
Sonhos de vapor evaporam sem amor..
Sonhos de vapor são comprados pela alienação... Maldita ambição! Maldita ambição! Maldita ambição..
Verso 2
[Querihen]
Almas rebeldes
Transbordam seres rasos
Fronteiras, cidades, dogmas
Não limitam nossos pa**os!
Planeta lotado de lixo
E sonhos de matéria volátil
A insegurança do mudar de estado
Numa pátria de estádios
Sonho de jogador, vapor, moleque descalço
Será colecionador, ou item colecionado
Frases suaves embebidas em ódio destilado
Qual é o papel da TV? Dos teus pais? Do estado?
Refém de teorias que se expandem como o espaço
O céu nunca foi tão cinza, e nós tão mal ocupados
Menos luz, menos vida, habitat opaco
O que é real um dia teve que ser sonhado
Clima quente, seco e hostil
Empatia: item escaço
Pontos de ebulição
Derretendo nervos de aço
Pergunte pelo norte e será apontado
Sonhos não se desfazem
Eles mudam de estado!
Refrão
[Camaleão/Modesto]
Sonhos de vapor evaporam sem amor..
Sonhos de vapor são comprados pela alienação... Maldita ambição! Maldita ambição! Maldita ambição..