Foi um pensamento que varou a noite
Foi um trem-de-ferro que sumiu na noite
Foi um peixe-espada que feriu a noite
Foi um sofrimento que bateu na noite
Era uma vez um caso
De um soldado raso
Que matou seu bem
Do que se sabe ao certo
Teve alguém por perto
Não se sabe quem
Era um amor escravo
Preso em outro amor
Uma lição de dor
Uma paixão a**im
Era um amor tão bravo
Que não tinha fim
Foi um vento doido que dançou na noite
Foi a própria morte que dançou na noite
Tinha traição no caso
Tinha desengano
Tinha leva-e-trás
Um coração calado
Uma intenção partida
Um desencontro a mais
E decisão de dor nunca se volta atrás
Ponta de faca espada rabiscando o ar
Uma paixão escrava querendo voar
Um, dois, três e quatro e quem quiser que conte
Um, dois, três e quem quiser que conte outra
Um, dois três e quatro e quem quiser que cante
Um, dois, três e quem quiser que cante outra vez
Um, dois, três e quatro e quem quiser que conte
Um, dois, três e quem quiser que conte outra
Um, dois três e quatro e quem quiser que cante
Um, dois, três e quem quiser que cante outra vez
Um, dois, três e quatro e quem quiser que conte
Um, dois, três e quem quiser que conte outra . . .