Sou fogo, sou Rai, pedreira, trovão
Mourão que não cai
Malandro é que vai de cara no chão
Se eu gingo pra cá e giro pra lá
Se perde em meu turbilhão
Que de um lado caminha Ogum e
Do outro caminha Iansã
E no meio, “ca” minha cruz, vou eu
Eu nasci, mas não vou Pará
Eu saí me deixando lá...
Fiz do olho, uma seta de Alta mira
Jogo o jogo sem pio
Hora palco, hora meio-fio
Hora rio ou derramo um rio de chorar
Samba, quimbanda, macumba
Batucada, atabaque, zabumba...
Enluarada me visto, me entrego de cantar