[Refrão]
Vou sair sem abrir a porta
E não voltar nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
[Verso 1: Mobb]
Ruínas do observatório, eu enxergo as fases da lua
Minha casa é um sanatório, situa-se no fim da rua
Crianças fazem chupetas em ivecos
Giletes protegem travecos
É o tal do certo pelo certo
Erva, cerva, votos de minerva
Acepções de merda, kartman
Toda kriptonita tem seu superman
Eu tô no inferno, eu sou interno e faz um tempo que não escarro
Esse sangue guardado
Eu acordei chapado, recém abduzido
Tomando uma cerveja com o meu melhor abrigo
Eu tenho a impressão que a escuridão me abraça
A máquina de gelo diz: relaxa
A Enserbahuer tá gelada
Na esquina em ação um grafiteiro cego pintando nos escombros
Uma tia de Pernambuéis com o mundo nos ombros
Onde estamos? Até onde vamos?
Onde estamos? Até onde vamos?
[Refrão]
Vou sair sem abrir a porta
E não voltar nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
[Verso 2: 16Beats]
Como se fosse a última linha eu escrevo essa primeira
Hollypointer é veneno de rato
Bala come na trincheira
Tanta batalha de sangue, eu escarrei tuberculose
Tanta falha e vacilão matar virou minha neurose
Rei, sample triste alimente ausência de tretas
Escrevo linhas, jogo nesse mundo, imensa lixeira
Encher coração de criança ao invés de encher meu ego
Meu parceiros tauros olhou pra mim e disse: eu não nego
O que bate certo é não sentir saudade nem decepção
Muito menos vícios, rotineira corrupção
Ruínas embargando a construção, parceiro
Demolição de dentro pra fora, droga e putas no canteiro
Marcha funebre prossegue dos pretinho em geral
Rondesp e PETO matando adoidado em seu quintal
Carreira de pó faz a engrenagem da gomora andar
Transe com Sodoma porque para a terra voltarás
[Refrão]
Vou sair sem abrir a porta
E não voltar nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais