Junto da morte é que floresce a vida! Andamos rindo junto a sepultura. A boca aberta, escancarada, escura Da cova é como flor apodrecida. A Morte lembra a estranha Margarida Do nosso corpo, Fausto sem ventura Ela anda em torno a toda criatura Numa dança macabra indefinida.
Vem revestida em suas negras sedas E a marteladas lúgubres e tredas Das Ilusões o eterno esquife prega. E adeus caminhos vãos mundos risonhos! Lá vem a loba que devora os sonhos, Faminta, absconsa, imponderada cega!