[Refrão]
Desta vez o canhão não será necessário
Andar como terrorista, fortemente armado!
Desta vez o canhão não será necessário
Andar como terrorista, fortemente armado!
Desta vez o canhão não será necessário
Andar como terrorista, fortemente armado!
Desta vez o canhão não será necessário
Andar como terrorista, fortemente armado!
[Verso 1]
Então!
Fica na moral, Rap nacional original
É da favela, eu moro nela
Não viro as costas
Lá no terrão garotos jogando bola
Quem vende uma droga, banca o macarrão com frango no domingo
Cê tá me ouvindo? é natural
Uma verdinha... a tardinha
Isto é relato não é apologia
O crime não compensa, não caia numa fria
Os ladrões, os traficantes, cada um tem sua bíblia
O tamanho da casca profundidade da ferida
Vários na área foram presos
Rua três é o desespero, Grajaú é o lampejo
Quero a sul sem pesadelo
Sistema só da desprezo
Pega o cano e senta o dedo
Aí mermão... para com isso...
Uma vitória do Corinthians me deixa relaxado
Racho o coco com Sabotage nego doido retardado
As autoridades.. não querem isso
Nossa amizade representa um perigo
Quem senta o dedo não pensa duas vezes
Mata ou morre com a pá do mundo dos prazeres
Pra aqueles, que bancam o terror la na favela
E banca policial que mata, por um salario de merda
Rima que não da trégua
Tô farto dessa guerra
Plantam a miséria e o terror la nas favelas
[Refrão]
[Verso 2]
4,3,2,1 Bum!
A bomba foi ativada
Uma explosão de rimas onde pega faz desgraça
Invade! invada! invasão, vamos invadir
Por todos os lados otários, perseguir
Quem arquiteta vingança colabora com a matança
A morte vai na ciranda, quem tem dois já se levanta
Arma de fogo arma branca, matam homem, matam mulher
Matam velhinho matam criança, matam até esperança
J Lee tá na lembrança
Deus cuide das almas dos inocentes vitimas da ignorância
Aí maluco! E quanta ignorância!
Cocaia não da boi sobe até mosca de boi
Vacilou você já foi, não da tempo nem de fala um oi (oi)
O imbecil que atirou levou a vida do meu amigo
Se eu to na mira sou inimigo
A cegueira do ódio me leva pro desatino
Cadê o safado? me mostre, que eu desativo
Mentalidade do a**a**ino, carnificina que concluíram
Presente não vale nada
Que o futuro não seja vala
Estou falando serio, não ouse em pensar o contrario
Não engorde e colabore com a pasta do obituário
[Interlude]
Deixe o berro de lado...
Deixe o berro de lado...
Deixe o berro de lado...
Deixe o berro de lado...
Aí maluco, aqui o cara atira mano, só pra ver você cair
Alvos da lei, Criolo Doido, Vila missionária
Grajaú, Zona Sul
Procedimento, é isso aqui!
Se liga aí!
[Refrão]
[Verso 3]
Armamento pesado, na web conectado
Cabeça vazia sendo oficina do diabo
Um pouco de maldade já faz o maior estrago
Devastação do soberbo, demônio com cavalo alado
Delicado.. a**unto delicado..
Dobradura de papel Couchê
Se o trapo é de touche
Quem desafia pode morre
Quem aceita vai perecer
O tempo vai te dizer
Só os verdadeiros vão viver
Os da moda soquem soquem o microfone no rabo!
Canto rap por aqui
Ele é mais que um desabafo
Agente modificador, depende do orador
Miserável do locutor, medíocre que destorce os fatos
Camisa de força não me segura
Mordaça aqui não me anula
Minha felicidade é sua tortura
Minha mente você atura
Composições do Kama Sutra, complexas..
Eu te esculacho!
Quem não da valor a vida esta tremendamente equivocado
Pelo menos por um dia deixe o berro de lado
Niquilado que aniquila
Miolos que voam pra cima
Ficam esparramados
Até quando a ferramenta resolverá seus desagrados
Até quando a violência reinará neste condado
Sangue jorra, tô fora, paz é o que importa
Tô ligado!
O perigo mora ao lado, faço um ato solidário
Pelo menos por dia que o canhão não seja necessário
[Refrão]