[Introdução]
A minha voz vem do coração
[Verso 1]
Que rumo seguir? Quando não sabe pra onde andar
As mãos, nem sempre estão dadas para atravessar
Na intenção de abrir mentes com afeto
Vi que é impossível plantar semente no concreto
Quais são seus erros? Desses, quantos você admite?
Sinto a pretensão no chão a lombada é seu limite
A perdição é o que mais traz convite
E o que levanta é a voz que puça no peito acredite
Um dia, vemos que o amor liberta
E até o mais frio sente isso quando a saudade aperta
A festa concreta, quando acompanha a ação
Não adianta por mão para acima com a autoestima no chão
O tempo é um bom cicatrizante, só que a magoa é veneno de escorpião
O tempo é um bom cicatrizante, mas o que traz a cura é conseguir liberar perdão
[Refrão]
Perante aos olhos do pai somo igual
Então porque nos tratamos com indiferença
Maldito pensamente animal, que pensa, que tudo que se aproxima, é concorrência
Um abraço pode tirar todo peso, a magoa porem, no peito, vai sangrar
Uma coisa eu sempre vou me perguntar
Como alguem consegue sorrir fazendo outro alguém chorar?
Vai viver a vida
Ver como um menino
A minha voz vem do coração
[Verso 2]
Se embriague no próprio erro, e sinta o fim de sua saga
Acredite, o que se faz aqui memo se paga
E as luz se apaga quem luta pro mal tá rendendo
Despercebido pa**e ou não, Deus está te vendo
Aprenda que tudo tem seu tempo, entendido
Vivo o presente pro futuro não ser perdido
Percebeu, ele se esbarra e não cumprimenta
E quantos não diz tá junto mas na hora h se ausenta
E o ódio aumenta, meu Deus, o que tá acontecendo?
Comemora no novo com magoas envelhecendo
Anjos ladrões tem, fardas ou ternos
A primavera não tem flores e secam antes do inverno
[Refrão]