Inimigos, eu vejo de muito longe
E o seu medo, eu farejo de longe
De onde não podem me alcançar
Tipo Shaka, muito calmo independente do que aconteça
Querem minha cabeça só que ninguém me ataca
Sabem que é tipo dar murro em ponta de faca
Muita mente fraca, vejo muita mente presa
Vejo muita presa que pensa que é predador
E no final de tudo é engolido pela natureza
Cadê a beleza em ser atriz ou ator
Em uma peça que o prazer tem que ser real
Sociedade hipócrita maldita
Se tu for você ela te inveja e te maltrata e te critica
Te coloca no padrão
Sufoca e aí te mata e depois anuncia a morte de um pacato cidadão
Cada lei que eu desacato e cada ato de protesto é um manifesto incentivando a revolução
Foda-se a televisão
Faz o mano de atração
Ignora o underground, pouco chama minha atenção
Corações tão batendo tipo armas
Fazendo crianças baterem as asas
Onde câmeras não alcançam
Não chegam, é difícil ver a dor da janela da sua casa
Os fatos não mudam, não se iludam
Falo de lugares que no mapa nem existem
Pessoas que desistem, se acostumam
Porque tudo dá errado, não importa o quanto evitem
E eu vou voar sem pena de ninguém que acha que tinha que estar na cena
Por mais que eu não goste de arrumar problema
Coração que bate puro não se envenena
Seguro eu tô ciente formado no esquema
Ignoro calmamente se alguém me condena
“Dividindo e conquistando”, esse é meu lema
Contrabandeando rap, isso é linha chilena
Fodam-se a cobras que tem no caminho (que tem no caminho)
As sobras que tem nós divide
O importante é não subir sozinho (não subir sozinho)
E eles agem tipo kids
Eu penso em agir tipo B.I.G
Ignorar esses meninos e…
Deixar que o destino castigue
Fodam-se.
Tô do alto do morro traçando esses plano
Contando essas nota que eu nunca tive
Me mantive até hoje com tanto sonho
Mesmo me conhecendo é tudo tão estranho
Ganho tanto respeito por essas ruas
Que caminho com os menor nas escuras
Mente sempre sã no meio dessa loucura
Somos somente nós presos à essa loucura
Soldado do morro sobrevivente combatente de guerra dos chapa quente
Dos que mira e não erra, então sai da frente
Minha firma tá forte, as munição no pente
É a fonte de ouro, informações caras
Sempre tirando onda que esses caras que faz carão quando vê mas não me engana
Que tá achando que tá bom mas não tá bacana
Meu silêncio é à prova de toda minha volta de toda revolta que tá do meu lado
Meu grito é a volta de toda revolta que me fez de escolta esses tempo calado
Na minha fé inabaláveis, por ser onde nós é, é inacreditável
Que estamos onde estamos, hoje somos notado
E além de tudo com os bolso lotado.
(Que vem me ver, cê não veio até aqui pra ficar só
Muito menos pra pa**ar vontade
Já falei pra vir me ver, me ver, viver, me ver)
Vida Longa aos Reis
Vida longa ao Norte
Aham.
Sonhos são altos, eu sei que são caros
Me perguntaram em quanto tempo vira
Os deuses sabem, nem tô preocupado
Se não for agora é na próxima vida
Quero uma família, casa cheia de quadros
Sant me ligou diz que quer uma ilha
Fama eles querem, correm pelo faro
Já tô concentrado me encontre na vila, fila
Nunca deixe o dinheiro ficar em primeiro
Se vem, tem que ser pra somar
Tentei ser verdadeiro e o meu maior medo era do espelho se quebrar
Não gostou, me ature e a**ina o cheque
Lancei minha a**inatura: “Tiago Mac”
Levada MPB nesse rap
Esse aqui é o jeito mais maneiro de fazer trap
Plaw
E aí será que vale a pena? Investe (vem, investe)
Se tamo junto agora que tá bad (que tá bad)
Vamo ficar se tiver tudo mec
Tá tudo mec, rá, tá tudo mec.
Vem me ver, cê não veio até aqui pra ficar só
Muito menos pra pa**ar vontade
Já falei pra vir me ver, me ver, viver, me ver.
Gigante da Norte
Hey, por mim nossos ancestrais
Han, e o que eram correntes nos pé virou prata no pescoço dos meus iguais
Ah, discurso repetido
Sóbrio não vale de nada
Nunca trocou tiro e paga de bandido
Lá no meu bairro teu nome é piada
Benção de mãe por aqui é proteção
Saciou na carne onde eu ganho o pão
Mente bolsa e copo cheio
Desde aqui até o dia do enterro
Mais 16 garantiu o mês inteiro
Han, suor e tinta por dinheiro
No bancos dos réus, quatro do gueto
Branco do papel, ambições de um preto
Han, como o errado nos aponta
Mexeu com quilos, morreu por pontas
Hey, pilhas de notas, não contas
Se seu ódio importa**e eu botava na conta
Diploma de rua sem certificado
Quantos sons trocados por trocados
Han, muito amor aos inimigos declarados.
Que vem me ver, cê não veio até aqui pra ficar só
Muito menos pra pa**ar vontade
Já falei pra vir me ver, me ver, viver
Vem me ver, cê não veio até aqui pra ficar só (ficar só)
Muito menos pra pa**ar vontade (pa**ar vontade)
Já falei pra vir me ver, me ver, viverrr.