Pai do céu a quem rogo
Somos mesmo tão análogos?
Sou tão austero
Quanto um zero
A atenção distraída
No beco sem saída...
Sou o aceno
De um gesto obsceno
A jogada espetacular
Num jogo sem placar
Sou tranca sem chave
E palavrão suave
Um obscuro soneto
O rancor inquieto...
Eu sou um ba*tardo
Pai, venha em meu socorro!
Pode com meu desaforo?
Sou mais uma promessa
Entre tantas remessas
A atenção distraída
No beco sem saída
Sou o aceno
De um gesto obsceno
A jogada espetacular
Num jogo sem placar
Sou tranca sem chave
E palavrão suave
Um obscuro soneto
O rancor inquieto...
Eu sou um ba*tardo