Quando eu canto E a chuva cai
Uma nuvem de incerteza
Paira em mim de quamdo em quando
Cada gota lembra um ai
A rimar com a tristeza Dos versos que vou cantando(2)
E na doce melodia De que o fado se reveste Quando meu olhar ambarça
Vejo a estranha melodia Da chuva que o vento agreste Faz murmurar na vidraça (2)
Estadão dou, no meu lamento A fado que me aprendeu Rimas tristes, probrezinhas
Cai a chuva, geme o vento São lágrimas do céu que Fazem brotar as minhas