Eu vou mandar esta tristeza embora Dizer a mim mesma que há mundo lá fora Mas sou tão pequena que até apavora E o peito sente a falta de quem já não mora Lá, onde o nunca prefere ser sempre Perdi o relógio pra não perder tempo E fui perguntar ao meu pensamento Porque é que não se cala nem por um momento Há milhões de anos que o mundo rebola E nem para um minuto chega a minha história Como uma miúda à porta da escola Vejo um caderno em branco e uma palmatória Ao mesmo tempo sou uma optimista E coisas menos boas não pesam na lista Quando eu for grande vou ser alpinista Pra subir à montanha e perdê-las de vista Já sei de cor os nomes das cores
Mas tenho de aprender mais uns pormenores Para poder pintar um colar de flores À volta dos poetas e dos sonhadores Amor de mim, esse amor nos braços Não tem um fim esse amor do espaço Amor de mim, este amor nos braços Não tem um fim esse amor do espaço (De todos os cantos do mundo) (Amo com um amor mais forte e mais profundo) Amor de mim, este amor nos braços Não tem um fim esse amor do espaço Amor de mim, este amor nos braços Não tem um fim esse amor do espaço Amor de mim, este amor nos braços Não tem um fim esse amor do espaço Amor de mim, este amor nos braços Não tem um fim esse amor do espaço