"Miguel era um ladrão de banco, ele andava injuriado Sabia que o portão de ouro lhe havia sido fechado Quando voltava para casa ele trazia o ódio no andar E a revolta no seu peito e que o fazia respirar Miguel era um ladrão de banco Não bebia pra esquecer mas sim pra se lembrar Que por trás de cada rosto há uma mentira pra contar Miguel era um ladrão de banco, ele nasceu pra pular muro Não acreditava em Deus, nem tampouco no futuro Miguel era um ladrão de banco, Um dia andando pela calcada viu um carro pagador
Sentiu o cheiro do cifrão e foi provar do seu sabor Pa**e a grana seu otário que eu to falando sério Se quiser dormir em casa e não lá no necrotério Ele tentou atravessar a rua mas estava cercado E com uma bala na barriga ele foi trancafiado Miguel era um ladrão de banco, ele escolheu viver a**im Não era a primeira vez e não iria ser o fim Sabia que ia fugir, como uma águia sai do ovo Olhos abertos e garras prontas pra atacar de novo Miguel era um ladrão de banco."