[Verso 1: Cachola]
Olhei pro chão tomei um teto
Dei o ultimo pega no beck joguei fora e quase matei o inseto
Ai tu ve que nos é nada, que a verdade nos trata como uma barata no chão de boteco
Olhei pro céu tomei outro teco, a gente que é pequeno
A força de um tornada pra natureza é um peteleco
A cada boneco que se acha purtateco deixa quieto que pra esses merda eu defeco a cada metro
Eu sou um inseto, na superfície de concreto que minha espécie Domino minha mente é o único lugar secreto
Toma teco não é ter treco
Sou um pensador, outros vem com o tio do Necro
Na sã consciência de meu teto rimo pelo futuro do feto na barriga da mulher do meu bisneto
Rimo agora pra que depois escutem o meu eco, meu caminho é torto mas o meu papo sempre foi reto
[Verso 2: Novato]
Eu to sentado no canto do teto preto
Pecado que eu peco tanto nesse arboreto
De concreto, louvado seja o teto feito o carreto
Hoje a mente fala, eu fumo um e fico quieto
Imenso como atlântico
Não boto fé que meu teto tenha menos valor que o de Michelangelo
E esse é meu teto, relato/loucura, lá fora tu não é nada
Sem a cura, enquanto a doença vigora
Grana é papel, não é mais escudo
Pra milhões tu não é nada, pra família tu é tudo!
Então não chora, ponto de vista
Tira essa porra da Oakley da cara vê o que tem lá fora na pista
Cada cabeça uma sentença, um réu, a alma inquilina da carne a morte é o aluguel
Dishava o beck na unha, põem no papel, tira o pé do tênis põem na terra, olha pro céu
E aprecia...