[Verse 1: B'ta F]
Esca**eiam os laços, dos pa**os que nunca dou
Nem há traços só há traças, pedaços daquilo que sou
Não fumaço nem desfaço maços, ma**a ainda não chegou
Dou-te tudo o que sou, nem sempre dei, faço por isso, bro
Vicio-me no livro vivo que viso escrever sem dom
Visionário, ver se o leio, mas o meu cérebro vacilou
E bloqueio e não é bom, dilemas perante a vida
Com o tom que canto o som, que a desigualdade me defina
Dei a pa**a na quina, sonho em pa**ar das quinas
Escrevo para os do rum, irmãos sem filiação, sina divina
Estão na minha frente e mente, sentimento diferente
Mas Deus não joga aos dados, se me foram dados, é p sempre
L&M é para sempre bem como poucos que chamo amigos
Há coisas que não digo, mas sem quem morre comigo
E sei por quem morreria, quando corro nesta via
Lotaria da tijolaria, Vita Mia, noite e dia
Ainda procuro uma solteira, que não se foque na carteira
Que se mostre companheira, não desloque a minha maneira
De ser, de ver o mundo, deduzo que vos seja estranha
Envenenado querem-me tudo, linguados de cuspideiras
f**! Já não sou player! Hora do Roda-bota-fora
No fim resta sabedoria, vitória destas derrotas
Liberdade na teoria, mas dás a mão á palmatória
Humanidade confundida, a minha mente não é notória
Não procuro euforias, nem sócias eufóricas
Baldes de água fria, prato do dia, sarjeta das memórias
Destacar-me-ei pela glória? Devo mudar a trajetória?
Por enquanto sou desigual, e é aqui o fim da história