[Verso 1] O baque do maracatu estanca no ar Das lâmpadas apaga-se a luz branca no ar Na sombra donde somem cor e som, somos um Ao rés do chão, aos pés de Olorum Um lume no negrume vaga dentro de nós Um choro insonoro alaga o centro de nós Com fé ou não no axé, no São José, todos são Um nó, e tudo é só comoção [Refrão] (2X) Largo do Terço
Quão largo, profundo Bendito é o teu rito que eu verso [Verso 2] Em mantras, cantos brandos já ecoam no ar Em bando, pombas brancas já revoam no ar No chão, na vibração de nossas mãos, somos um Irmãos na evocação aos eguns [Refrão] (2X) Largo do terço Quão largo, profundo Bendito é o teu rito que eu verso