Parabéns Senhor Abreu, é um menino! E já tem bigode... Eugênio era um gênio Era um menino prodígio Vem neném, neném, neném, neném Seria um bebe lindo Se não fossem as orelhas de abano Logo quando fez um ano Tocava Beethoven no piano Depois, com dois, quiz tocar bateria Seu pai chorava, sua mãe sorria Eugênio, um gênio Eugênio Eugênio era um gênio Era um menino prodígio Bem bobão, bobão, bobão, bobão Mundialmente conhecido no bairro Como cabeção (fala cabeça) Aos cinco estudou com afinco Achava o máximo violão clássico Aos seis, eu vou dizer pra vocês Eugênio falava inglês, francês e alemão: -As aftas ardem e doem -Wie schön! Ach, da** ist Einfach dumheit
-No, no...Je suis complètement carrefour -"The men get in the saloon and... Pow! Pow! The piano man falls down on The floor..." As sete anos se entregou ao vício (drops, balas, chicletes) Incentivado por seu tio Maurício Aos oito anos, já de saco cheio da vida O pobre Eugênio caiu na bebida Eugênio, um gênio Eugênio Há! Há! Há! Genial Eugênio, faz de novo Eugênio Eugênio era um gênio Era um menino prodígio Sem ninguém, ninguém, ninguém, ninguém Aos onze se casou, e se divorciou Aos doze ele perdeu a pose Eugênio foi mais um gênio Que não aconteceu Um gênio experimental Aos treze cansado de tanta loucura Foi de navio pra Singapura E... desapareceu