[Intro]
Mil novecentos e dois mil e quatro
Babylon by Gus - Vol. I - O Ano do Macaco
Mr. Black!
[Refrão]
Se você me trai e vem dizer que é meu amigo
Eu corro atrás, eu instigo e investigo
Se você pensa em me pa**ar a perna
E não tem noção do perigo
Logo mais não serei eu
Quem vai acertar as contas contigo
[Verso 1]
Verso em Niterói fumando na escuridão
Que nem no som de Celso Blues Boy na canção, então
Homenageio gente que eu admiro:
Chico Buarque, Van Gogh, Robert De Niro
Francisco França, Mauro Mateus
Nobres e plebeus que foram ao encontro de Deus
A eles que eu me refiro, acidente estúpido ou tiro
Me tiraram os amigos, neles me inspiro
Desencanto repentino
Caminhos do destino, caminhos do divino
Se liga no relato, mulato
Não queimo mais a casa para me livrar do rato
Nem de nenhum cretino
Tipo de gente que se aproxima
Pela forma da batida e da rima
Taças para o alto, mãos para cima
Meninas e meninos, é ferimento leve para firma, eu afirmo
A cara do diabo em contato imediato
Com a sola do meu sapato quando eu rimo
[Refrão]
[Verso 2]
Narrador incansável, brasileiro contente
Nem melhor, nem pior, apenas diferente
Olho da serpente me protege porque enxerga na frente
O respeito te conserva os dentes
Inimigo oculto camuflado no tumulto
Ou alguém que te chama de irmão, um insulto
Agoniza no meio da confusão que protagoniza
E não desmoraliza a previsão
Reação em cadeia, produto do meio
Veio mostrar ao que veio, a coisa ficou feia
Exemplo desse tempo, sem mané motivo fútil
Aproveito minha pa**agem de maneira útil
Ligo minhas antenas, não apenas
Pra me desligar de espíritos dignos de pena
O parasita que transita em cena
Baixo Gávea, Sava**i, Vila Madalena
Fotogênico no meu papel higiênico
Descarga ralo abaixo com seu jogo cênico, jogo cênico
[Refrão]