Nem sempre se pode sonhar Com aquilo que não se pode ter Mas que regra mais idiota Pois quando a gente sonha É exatamente com o que não temos E quase sempre Com o que mais queremos E o meu controlador de sonhos Anda meio encabulado Eu quis tantas coisas esse ano Mas quase tudo ficou jogado Às traças do meu coração Que esconde sonhos irrealizados Mesmo a**im eu não esqueço As promessas que eu fiz para mim Não quero me desapontar Mesmo a**im eu não me canso de querer O que é bom pra mim E quando menos se percebe O tempo pa**a como febre
E aquele sonho que parecia Tão jovem e moderno Não pa**a de um retrato na lembrança Não pa**a de um desejo de criança E como fruta que amadurece E necessita de alguém que coma A sua polpa que por dentro cresce Lhe dando corpo e aroma Os sonhos também apodrecem Se com o tempo ninguém os reclama Mesmo a**im eu não esqueço As promessas que eu fiz para mim Não quero me desapontar Mesmo a**im eu não me canso de querer O que é bom pra mim Não importa se ficar Como algo que ficou Para se realizar Mas não vingou