[Verso 1: Biggs 048]
É nesse som que eu descarrego todo meu ódio
Deixei o amor pra trás e o ódio no pódio
Tô no momento onde só pode um
É simples, nada de código
Tô frenético, então me bote um
Pra relaxar, não defasar
Tô tão alto, que a minha corôa diz: "Desça já!"
Faço rap pra que minha fúria não enforque um
Minha ex falava: "Cara, cresce mais!"
As atual sempre fala: "Não para, mete, vai!"
Isso não é um som pra rádio
É lógico que o rap não morreu, a mídia acha trágico
Tirando rima da cartola – MC mágico
2 coelho em 1 cajadada – clack-boom!
Vindo dos anos 90 tipo "Rá-Tim-Bum"
Tô com meus mano, ou seja, não cabe tu
Saude o Sul, um salve aos tru' de 048
Pose pra foto, tô loko, mas com foco
[Refrão: Biggs 048]
É o distúrbio da paz
Para intrusos, bye-bye
Não é só discurso, carai
Quem não tá incluso já cai
[Verso 2: Pulilu]
É mais que discurso, rapaz, é o distúrbio da paz
Colei na cena e agora não desgrudo mais
Com a lei atenta, ela tenta vir amordaçar
Tô com a minha Arlequina – vem, amor, dançar
Minha rima é flecha e os mano fecha, nóiz vamo lacrar
Na selva com a cerva belga pronto pra lucrar
Ei, Biggs! Feche um
A família é fashion
Seguimos high pro hype, vendo ator cansar
Balançando sua mente igual twerk
A gente não mente, é real o que tu ouve
Ampliando o network, rima cômica
Minhas crônicas é tipo uma sessão couch
Eu sou 048, o hospício produtivo
Finalizo um verso novo, isso é outro single vindo
Sigo ouvindo clássicos, e isso benze o ouvido
Com a iNFÂMIA no convívio o plano é desenvolvido
[Refrão: Biggs 048]
É o distúrbio da paz
Para intrusos, bye-bye
Não é só discurso, carai
Quem não tá incluso já cai