[Introdução]
Quando não consegue digerir essa droga que precisa ser resolvida, a droga que precisa acabar, a droga que você quer fingir que não existe, é quando um líder como eu vem e começa a fazer o trabalho. Então, se você vai aceitar ou não... Sou seu mal necessário
[Refrão: Valmir Nascimento]
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Nada pode me parar, essa é minha lei
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Os dias de um rei
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Nada pode me parar, essa é minha lei
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Os dias de um rei
[Verso 1: Beni]
Da guerra sobrevivente eu to aqui
B-E-N-I desde 2000 sem se iludir
Sem querer provar da maçã, veja aí
Só, só crocodilagem e eu tive que seguir
Um pivete do Catete ele vem que vem
As vitórias são temporárias, as derrotas também (Plá!)
E deixa eles pensarem que nem
Posso identificar quem é quem
Se eles são monstros e eu também
Nenhum inimigo é inofensivo
Não superestime a estupidez de um inimigo (Não!)
Trate um amigo, como um amigo
Confie nele como um amigo
Nada vale mais do que o dinheiro vivo
Se ache nisso ou se perca nisso
Se não achou o truque é melhor deixar disso
Se o papo aqui se encaixar nos seus padrões
Sinto lhe informar, vai pagar pelas suas ações
Não preciso dormir, beats pra mim são sangue
Estilo Drácula, deixe que esse beat sangre
Tu tá tão na lama que essa porra já parece mangue
Não tente me queimar porque eu já sou fogo constante
Tão flamejante, fecha a porta do inferno de Dante
Como um exército eu vou marchando avante
Eu continuo sujo, incógnito, pensante
Eu sou uma pedra, prepare-se para avalanche
[Refrão: Valmir Nascimento]
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Nada pode me parar, essa é minha lei
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Os dias de um rei
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Nada pode me parar, essa é minha lei
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Os dias de um rei
[Verso 2: Beni]
É engraçado quando falam de disputa
Todos querem mandar, Beni não manda, executa
Difícil sustentar, sangra a carne na luta
O soldado aqui tá full e tem muita coisa junta
Eu to no alto do monte, N é minha visão
Não pa**a perto do preto se tiver superstição
Dispenso com seu suspence, disposição, posição
O caminho é obscuro e não prometo um clarão
Mas meus olhos veem segregação
Meus olhos veem sua ingratidão
Junte os bons com cínicos então
Já era os bons, não se iluda com ilusão
Muita contradição, plá! Tá la sua moral no chão
Vocês não acodem a cidade do medo
Negros aqui continua morrendo no gueto
Nego se acha enquanto acham que eu me perco
Eu to ligado no Apartheid, pro seu Apartheid eu mostro o dedo
Sem julgamentos os jogos são sangrentos
Quebrando regras e sofrendo a tempos
Meus olhos negros se mantém atentos
A vida é dura e o cotidiano é violento
E pra sobreviver no esquecimento é foda
Tudo isso gera revolta, olha a sua volta
A chance é uma arma e é aí que o jogo vira
Ela tá no alcance, então não a perca na mira
[Refrão: Valmir Nascimento]
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Nada pode me parar, essa é minha lei
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Os dias de um rei
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Nada pode me parar, essa é minha lei
Sei aonde quero chegar e eu vou além
Os dias de um rei