[Verso 1]
E eu evito guiar no escuro
Prefiro me afastar para não ser um incômodo
Eu percebo seu olhar puro
Não podes me causar mal pior que esse mundo
Atento ao espelho do retrovisor
Prevenção contra tudo que me traga dor
Fuga das consequências do temor que causou
Junto ao sopro quente que torna tudo tão ácido
Doutrina dos contrários, valor eu conquistei
“Arché” não finda angústia, abstrata só lei
Respostas eu não sei, sua alma encontrará
Guerra interior, “Polemos” me aniquila
Me concentrei em sorrir, mas não há encontro
Pronto ou não as sombras me alcançaram
Cinza ou não, até que ponto foi vão
A lucidez e seus gloriosos “insights”
[Refrão]
Como se não houvesse a se arriscar
Como perder o que não possuo? (man)
Como se não houvesse a se arriscar
Como perder o que não possuo? (paz)
O bug do milênio seria bem-vindo, yeah 4x
[Verso 2]
É o questionamento que mantém consciente
Aprisionamento, na caverna a mente
Os sentidos enganam, René e o ceticismo
Nosso livre arbítrio nos leva ao abismo
Diante disso, tudo se torna secundário
Expor o que há dentro de mim é necessário
Trajetória a**emelhada a um poema épico
Uma bifurcação entre o real e o sintético
Do nada para lugar nenhum, início sem fim
Perdido na infinidade, difícil para mim
Enfim, eu sigo, “modus operandi” gênio
Desfruto sozinho, vingo, conhecimento “premium”
Vai, segue o script, esquece o seu chapa
Leva a vida a sério, ‘cê' é só mais um
Aqui é proibido “man”, ninguém se destaca
Mediano, chip controla indivíduo comum
[Refrão]
O bug do milênio seria bem-vindo, yeah 4x
Como se não houvesse a se arriscar
Como perder o que não possuo? (man)
Como se não houvesse a se arriscar
Como perder o que não possuo? (paz)