Eu só acredito Em vento que Assanha cabeleira Quebra portas e vidraças E derruba prateleiras Se fizer um a**obio esquisito Na descida da ladeira Eu só acredito em chuva Se molhar minha cadeira De palhinha na varanda Minha espreguiçadeira Se fizer poça na rua
Acredito nessa chuva de peneira Eu só acredito em lama Se for escorregadeira Como casca de banana tobogã De fim de feira Alceu Valença já não acredita Na força do vento Que sopra e não uiva Na água da chuva Que cai e não molha Já perdeu o medo de Escorregar