[Verso 1]
Advogado do diabo
Sempre viciado
Em mimos, aplausos, beijos e abraços
Condecoração em todo o seu terno
É sua missão. Seu desejo eterno
Ele tem um bicho de estimação
Que está contigo toda hora em qualquer parte
Não se encontra em pet shop e nem zoológico
Esse animal ele se chama "vaidade"
Querem sempre mais
Sem moralidade
Mesmo deturpando a lei
Quer ser coroado rei
Vive com insensatez
Defendendo estupidez
Sabor da fama lhe causa embriaguez
A todo tempo vive buscando reconhecimento
Não importando o grau do seu tormento
Não tem lamento
Maligno com seu talento
Quer o seu nome divulgado para os 4 ventos
Sem escrúpulos
Utilizando método caótico e esdrúxulo
Vendendo sua mentira
Causando ferida
Incomodando mais que um caroço de furúnculo
Não importa quem vai defender
O importante é sempre vencer
Nem que a alma tenha que vender
Quer o prazer de viver no poder
[Refrão: Afroragga & Nauí]
Então me diz irmão o que você faria
Se tivesse a oportunidade de ter tudo nas mãos
Me diz irmão o que você faria?
Venderia a sua alma em troca de satisfação?
Cego! Pela vaidade
O ego! Logo te invade
E sua voracidade de debochar a busca da verdade
A brisa que mascara a sua moral
É a mesma que te põe num vendaval
[Verso 2: Yank]
Silêncio no tribunal
Juri que me deixa impune a agressão verbal
Poder, ódio e moral
Verdades num papel como quem traz um dossiê
Da cadeira do réu eu consigo ver melhor
A ambição num âmbito de um homem só
Tão só faz o que não quer fazer da vida
Trabalha pra comprar o que não precisa
Visa liberdade não tem preço
Dinheiro que te solta é o mesmo que te escraviza
Fama, fúria, grana , luxúria
Em valores morais quanto custa essa loucura?
Corre que o tempo ta sem tempo pra você
Status ocupado mais tarde volta a viver
Pessoa pública, seu nome , sua rubrica
Quem percebe a dose clandestina de habeas corpus que a minha música liberta
Os homens que desafiam o diabo não vestem prada, camisa larga e aba reta
Advogados fissurados já não se cabem
Defendem as verdades que nem mesmo eles sabem
[Refrão: Afroragga & Nauí]
Então me diz irmão o que você faria
Se tivesse a oportunidade de ter tudo nas mãos
Me diz irmão o que você faria?
Venderia a sua alma em troca de satisfação?
Cego! Pela vaidade
O ego! Logo te invade
E sua voracidade de debochar a busca da verdade
A brisa que mascara a sua moral
É a mesma que te põe num vendaval
[Verso 3: Nauí]
Glória mundana, soberba, vaidade
Visão cega de uma oportunidade
Sem se preocupar com a legitimidade
Vicio em ganhar, vencer, não importa a verdade
Vitória ilusória, uma falsa história, não se apaga da memória
Mentir conscientemente por desejo de poder ou glória
Mas ae! Você averiguou? Ou apenas brincou de ser promotor?
Se beatificou, depois canonizou e logo a moral te exorcizou
Fazendo defesas tu se impõe, perante as multidões, tolas preposições
Manipula, invade mentes e corações. Só não esqueça que tu és responsável pelas suas decisões
(Terrível mundão da ambição excessiva)
Terrível mundão da ambição excessiva onde o próprio diabo administra a justiça
Fama e luxúria fazem parte do seu eixo
Jogador capcioso no jogo não dá desleixo
Olho grande desde o berço. Quer sempre inteiro não se contenta com 1/3
Toda vida tem desfecho. Sigo com o meu trecho
Consequências provam que toda ação tem o seu preço
Então me diz irmão o que você faria
Se tivesse a oportunidade de ter tudo nas mãos
Me diz irmão o que você faria?
Venderia a sua alma em troca de satisfação?
[Refrão: Afroragga & Nauí]
Então me diz irmão o que você faria
Se tivesse a oportunidade de ter tudo nas mãos
Me diz irmão o que você faria?
Venderia a sua alma em troca de satisfação?
Cego! Pela vaidade
O ego! Logo te invade
E sua voracidade de debochar a busca da verdade
A brisa que mascara a sua moral
É a mesma que te põe num vendaval