Era um redondo vocbulo
Uma soma agreste
Revelavam-se ondas
Em maninhos dedos
Polpas seus cabelos
Resíduos de lar,
Pelos degraus de Laura
A tinta caía
No móvel vazio,
Congregando farpas
Chamando o telefone
Matando baratas
A fria crescia
Clamando vingança,
Nos degraus de Laura
No quarto das damas
Na rua os meninos
Brincando e Laura
Na sala de espera
Inda o ar educa