O modo como me olhas é de quem me ama às cegas
Adoro sentir teu corpo quando tu te entregas
Só tu, para me fazeres sentir tão bem
Só contigo, em dueto, não há mais ninguém. (x2)
Esse modo sem modos
Corpos em posições opostas
Ambos procurando sinónimos
Anestesiando neurónios com propósitos próprios
Em sítios ? com códigos decobertos ao tornar-nos próximos
Sequestro, aquela tua sequência fodida
Algema-me a alma, alma gémea, e a seguir improvisa
Enquanto a minha mão desliza pelo teu dorso até à tua lomba
E mexe-lhe como se toca**e acordeão com essa zona
Sei que estás de acordo, acordos dirão
A melodia com que gemes, repercussão da percussão
Man*seamos instrumentos sem qualquer instrução
Em modo Nirvana pra parti-los no fim da atuação, come on
O modo como me olhas é de quem me ama às cegas
Adoro sentir teu corpo quando tu te entregas
Só tu, para me fazeres sentir tão bem
Só contigo, em dueto, não há mais ninguém. (x2)
Esquece as notas da pauta, de joelhos no solo
Saca o saco, ó sacana, que eu quero um solo de flauta
Solta-te enquanto saltas, geme entre falas
Que eu sigo coordenadas, subindo e descendo Himalaias
Até ao Equador do teu corpo, aqueço os pólos
Pra que derretas e inundes esta parte do globo
Não percebi que jogo é esse
Onde, no fundo, damos tudo para ver quem chega em primeiro
Ganhamos em segundo
Mantém as pernas em posição nove e um quarto, um quarto para as três
Tarde ou cedo, eu só cedo quando tu cederes
Se tem mais ? exaustão até perceberes que não caio
Sem dizeres que me amas, a trincar o lábio
O modo como me olhas é de quem me ama às cegas
Adoro sentir teu corpo quando tu te entregas
Só tu, para me fazeres sentir tão bem
Só contigo, em dueto, não há mais ninguém. (x2)
Põe-te cómoda, faz chão, colchão e cómoda
Como hábito deixo-te em coma
Na forma mais informal que o corpo proporciona
Encaixa, pressiona, relaxa, impressiona
E baixa-te, ao fim da marcha porque é a**im que funciona
Dona com dom não condena, coopera com quem dê na entrega a vida na íntegra ao partilhares de forma íntima, em ti
Não há nada que me intime, a não ser a forma mais informal com que a gente se partilha
E, nesta, é para deixar que eles saibam a forma pura e honesta
De como a gente faz a festa
O que eles dizem não interessa, deixa-os fazer conversa
Quando acabar começa, Bless ya
O modo como me olhas é de quem me ama às cegas
Adoro sentir teu corpo quando tu te entregas
Só tu, para me fazeres sentir tão bem
Só contigo, em dueto, não há mais ninguém. (x4)