[Verso 1: Leo]
Deus é a mãe a**ídua onde a justiça é férrea
Serenidade as vezes é vida contida em uma lida guerrea
Do pentecoste à Isaque, Iraque, extrema disputa térrea
Era caos, olhos maus de toca é apocalipse
É a prévia do que há por vir
Aquele que é, ainda há de vir
Há de convir comigo, amigo. Ouvir
Ah, caminho pra sabedoria, as vezes sozinho, é difícil
“Como ovelhas sem pastor que marcha rumo ao sacrifício”
Intercedo as lástimas de inferno eterno sacro-oficio
Entre o abraço consternado do paterno e o precipício
Onde a falta de esperança interessa mais que a perseverança
Vi a ânsia do Espirito Santo, a vingança dizer:
Quem fere a rocha pra ter nela habitação, não quer morada
Criança...
[Verso 2: A.X.L.]
Em busca de...
Algo que dissolva o sofrimento
O parto de um segundo momento e cair no colo de alguém
Com os pés onde não à solo
Porque nesse solo, sangue e petróleo
Beirando as chamas do tempo abreviado
Rotina mata o acaso e cega os olhos
Dias inglórios
Ó, Rio! "Da Lama aos Caos"
Peço a Verdade pra me banhar em seus óleos
Sinto saudade por amor a esperança de dias novos
Mais milagrosos
Por enquanto a nevoa leva uma leva
Esconde ossos
Do povo nosso e lesa
Meu destroço:
Me perguntar se faço tudo que posso
Além da reza