[Verso 1: Porto]
Vozes jogando sua mente no abismo
Olhos lindos perdendo seu brilho
Vagões inteiros saindo dos trilhos
Motivos de sobra, milhões de rastilhos
Dor que não cabe no peito
Remédios já não fazem efeito
Atrasados, tão tolos preceitos
Dinheiro engolindo direitos
Direitos já não tão direitos
Comércio explorando insatisfeitos
Enfermos morrendo em leitos
O povo dando seus jeitos
Falsos conquistando fiéis
Não pedem amor e sim seus papéis
Solos buscando seus pés
Caça ao tesouro de dedos a anéis
Sonhos vendidos, maldade no ar
Fantasias bem feitas querendo matar
Rotina a**a**ina diária, falar
Não adianta, ninguém quer escutar
Os ventos não são os mesmos
A esperança é sobrevivente
O conhecimento é o alimento
Que te faz ser diferente
[Refrão: Macedo]
A maioria mente só
Pra se esquecer da realidade
A verdade pode ser perigosa
E alguém pode se machucar
Ninguém sabe o que estar por vir
E o que se pode evitar
Sabemos o que queremos
Mas não aonde vamos chegar
O futuro não pertence a ninguém
[Verso 2: Ursoleone]
Eu falo tanto de alguém
Tudo está acontecendo
"I feel so good today"
Mas meus ídolos estão morrendo
Pense bastante em nós
Observar o quanto a vida é linda
Ao acordar, aos sonhos que se pa**am ao dormir
Que as flores sejam bem vindas
Enfim a primavera, o frio que vai
O calor que chega
Tudo esta ai pra você
Não espere nada de bandeja
Eu sei é preciso ter algo a dizer
Antes mesmo de querer falar
Não tive a sorte de quem tem e não aproveita
Mas também não to tendo azar
E digo mais, em sã consciência
Não podemos desistir da gente
Somos a ponta da espada
O significado da corrente
Se é que você me entende
A guerra é inevitável nesse mar de gente
Cuidado com as suas escolhas
Pois tudo é entorpecente
[Refrão: Macedo]
A maioria mente só
Pra se esquecer da realidade
A verdade pode ser perigosa
E alguém pode se machucar
Ninguém sabe o que estar por vir
E o que se pode evitar
Sabemos o que queremos
Mas não aonde vamos chegar
O futuro não pertence a ninguém