[Refrão]
O tempo pa**a o mundo acaba e nois aqui, é que
O tempo pa**a o mundo acaba e nois aqui, aqui
O tempo pa**a o mundo acaba e nois aqui, é que
O tempo já dizia, que um futuro atormentado teria
Pescando dias de agonia nossos caminhos já se dividia
Mas o tempo já dizia, que um futuro atormentado seria
Pescando dias de agonia nossos caminhos já se dividia
Nossas famílias, nossas famílias, nossas famílias
[Verso 1: Melk]
Acorda tarde antes que nunca mais chapa
Empresta brasa vê se não casa, lança para rapa
Levando os moleque pra creche, trombrando os louco da espécie
Duas peça pro adianto, se levanta clik clak
Os menino aqui parou de ir pro culto
Com o olhar a**ombrado agindo como os adultos
Vou ir pro centro, e fumar um beck no bosque
Uns vem busca os malote espera no quiosque
Até hoje no mesmo cep, vendo clik clak no olho
Explode bola no olho, veneno escorre igual molho
Azedo o medo no bobo eles trombaram de novo
De drogas e carro novo, pipoco nos baba ovo
Camaros e camarões, catarros e gravações
Distantes limitações, fragrantes e sensações
[Verso 2: Bocão]
Como se fosse fácil viver nesse mundo quadrado
Infestado de moralismo a febre pros ratos
Diversão pra alguns é ser a velha pedra no sapato
Vai toma no cu pra lá que até morrer sou pilaco
Não tô nem vendo não, não, (nã) falo na lata
Tô de berma e quem fode com o Braza tá de gravata
Se liga babaca, o mundo não é o que diz
Se já viu café do Projac e câmera Tekpix
Um velho aprendiz, sabe mais do que um jovem mestre
A propaganda é a alma mas tem alma que apodrece
Você planta o que cresce, saiba o que absorver
O mundo devolve exatamente o que recebe de você
[Refrão]
[Verso 3: Kokão]
Então tá tranquilo moleque, desde pivete
Z.S no palco da vida com os beck, sem breck
Alem do que muitos não imaginou
Dos campinho de barro tá na pista franco narrador
Abre os ouvidos escuta, que ainda não acabou
Se milhares tá na luta aí o estado que atirou
Nego, sou sim do gueto, convivi de perto
Foi ali o alicerce tio, o certo pelo certo
A mil, a milhões, sensações, calafrios
Se os moleque tá no frio, com as parangas ninguém viu
Sentiu, na pele de botecos c**aínas
Sangue ferve, tromba verme pela sede de justiça
Tempos e momentos que nunca serão o mesmo
O preço da vitória liberdade custa o vento
Sem medo, fé em Deus, mesmo no escrache
Que esbarranca, alcança a sua lança se que sabe
[Refrão]
[Outro]
Por aqui 50g, mas a rima é de tonelada
O padre do balão é café com leite moleque
Não mosca não, tá tendo mesmo é só chegar
50g, 80conto Produções, canela um fino crew, é nois