(Asiatiko)
Hey gatinha, se eu te provoco cê engatilha
Se eu dou milho você me humilha
Diz que os ideais cabem numa manilha
Eu vejo lobos rondando a minha matilha
Linda, se é meu par, ninguém compartilha (3x)
Minha mina não é gueixa mas sempre se queixa de algo
Se ta nervosa, não mexa porque te deixa no alvo
As vezes me salvo, e fico sempre alerta
É tipo um vulcão que dorme, depende como desperta
Esperta igual Japonesa, mas com mais melanina
Fria como Monte Fuji, ruge igual leonina
Olhar de amazona, e as que ama zona, pina
Pra minha febre amarela, ela é cura e vacina
Que me fascina e jura, prometendo me aturar
Sua beleza é comparada a uma flor de sakura
Se um dia saturar, nóiz muda pra gordura trans
Não... não vou autografar, porque ela tortura fãs
E com a sola do Vans, marca o seu território
Marca a data do velório se eu não falo em casamento
Caço um tempo para o rap enquanto fujo do cartório
É mais que acasalamento, mas se for casar, lamento
(Refrão)
Ela é a dona encrenca, bicho ruim e nervosa
E eu cachorro dou a pata pra essa gata manhosa
Minha nossa, entre tapas e beijos, entre fogo e lenha
Viro João da Penha, que se empenha na prosa
Se erra, não tem próxima, se berra é por birra
Se chora vence a briga, mesmo sendo a grossa
Me bota nessa valsa, e se falar da amiga?
Evito a fadiga, senão o caldo engrossa
(Asiatiko)
Já quebrou toda a louça, até as porcelana
Exclui cinco moça do meu Face por semana
Eu até tive que depor, porque fui agredido
Depois do telefone ter tocado e não atendido
Um número desconhecido e uma discussão
Surpreendido por palavras que não fiz menção
Não gosto de invenção, tenho boas intensões
Mas sua "pré tensão" acaba com minhas pretensões
É claro, são situações, existem os lados da moeda
Onde o amor pode ser brega, mas na briga é tiro e queda
Esculpida em ma**inha, vê outras como amoeba
Chama amigas de galinha e acha que todas quer dar
Sexto sentido de mulher é "homens são iguais"
Porém, se homens são iguais, mulheres são rivais
Deixa eu rir, vai, antes que eu trema... toma
Depois que ela escutar essa eu ganho outro hematoma
(Refrão)
Ela é a dona encrenca, bicho ruim e nervosa
E eu cachorro dou a pata pra essa gata manhosa
Minha nossa, entre tapas e beijos, entre fogo e lenha
Viro João da Penha, que se empenha na prosa
Se erra, não tem próxima, se berra é por birra
Se chora vence a briga, mesmo sendo a grossa
Me bota nessa valsa, e se falar da amiga?
Evito a fadiga, senão o caldo engrossa