A folhagem rente ao muro No silêncio quase escuro Cresceu pouco e devagar; Dia a a dia fui esperando Sem saber bem até quando Pelas flores que quis plantar Mesmo em frente à tua casa Esse muro quase branco De verde o queria cobrir As flores vieram depois Discretas, para nós dois Só para te ver a sorrir Sem as flores te vi partir Nesse instante quis fugir Para além do muro vazio Hoje o verde acorda os dias Adormece as noites frias Mas as flores, ninguém as viu