[Verso 1] (Você vai) Crer que há o que não se pode ver Crer que existe algo que não se pode ter Confiança naquilo que você pode ler O que importa essas palavras? Você vai entender Eu te farei crer numa única verdade Vendarei seus olhos pra sua realidade Te farei acreditar na evolução dessa idade Se traduz com o poder de levantar a cidade Só um novo crer pra ter fazer acreditar Te dou uma doutrina pra te escravizar Crio um novo jogo pra poder ganhar Você é uma nova peça para eu montar No mundo do dinheiro, da mentira e falsidade Tem tudo isso, impõe minha vontade Algo que me mostre minha identidade Que não me afunde na mediocridade Tenho em minhas mãos um manifesto Que me salva de afundar em um mundo que eu detesto Nisso tudo eu piso e não tropeço Meu manifesto é a força do Criador Nem toda parede vai me impedir de ir E de ocupar o meu lugar Nessa terra vulgar Que insisti em dizer é o seu país E querem ainda vender isso pra mim Até o mundo já me deram, mas eu não to afim (Até o mundo já me deram, mas eu não to afim) [Verso 2] Varrer Londres do seu falso progresso Prometer eternidade, seu Brasil regresso Promover destruição dos seus espelhos Cansei do seu vazio e seu discurso pentelho De citações inúteis de um mundo justo Que se um dia acontecer você morrerá de susto Mas linha por linha e fio por fio Eu estupro seu futuro com uma única verdade O que digo é por intuição Talvez a sua vida agota não valha nada Mas não sei porque ela é tão alienada Segurança agora talvez te cale Você não terá trocados para pagar o que ela vale