I-Manifesto Eu caminho sozinho sobre este túnel medonho A procura duma luz que me conduz ao meu sonho Onde eu me contraponho aos afectos incrédulos Com a perfuração interna dos limites herméticos E contra os ventos frenéticos, manieto os intentos Alvorados numa sociedade de "CONTRATEMPOS" Que apesar dos turbulentos ventos inopinados Eu mantenho o meu estado "0 DESFAZADO" Subjugado, No limiar do degredo Do qual eu vivencio a "VIDA NEGRA DO NEGRO" Onde o sofrimento vela-se paradigmático Do cerco, vigente no "CICLO PROBLEMÃTICO" Que estigmatiza-me na sua senda feroz Que enaltece a reclusão vivida "ONTEM E HOJE" Onde o grito da minha voz interroga nas sombras "QUEM SERà O PRÓXIMO?" a ver este mundo que a**ombra II-Manifesto No longÃnquo do túnel há um esplendor que reluz Mas as barreiras herméticas obstruem a luz Que conduz e produz a minha libertação Deferindo-me a dádiva desta "REENCARNAÇÃO" Que cede força, na minha mente revolucionária Porque eu sou a "PÃGINA CONTRÃRIA" desta vida precária Como a linhagem dos seres sob o sague real Como as palavras cortantes no "HOLOCAUSTO VERBAL" O mundo escarnece-me com o seu sorriso impuro Teleportando-me, para um "FUTURO SEM FUTURO" Onde eu vejo os cadáveres lúcidos da nação Reduzido em robots numa "ROBOTIZAÇÃO" Que padroniza e estigmatiza-os de trauma No prisma nubloso do seu "TRISTE PANORAMA" Onde o som da morte é cantado como hino Nas notas tenebrosas da trombeta do destino II-Manifesto Esta luz que reluz outorga jus ao seu legado Metamorfoseando-me num ser iluminado Abençoado, por renascer nos astrais Do outro lado do muro "ENTRE ÃUREAS BOREAIS" Onde eu vivo, rodeado de vento aprazÃvel Que paira nas nuvens da atmosfera impoluÃvel Da qual eu me encontro sentado na sua raiz Com uma máscara negra "DESCODIFICANDO A MATRIZ" Deste mundo onde o mal a qualquer hora Renasce dos escombros da caixa de pandora Onde só os espÃritos não padronizados Encontram-se, "DIRECTAMENTE POLARIZADOS" Num plano, onde a verdade narra no tempo "O DISCURSO DIRECTO" que enraÃza o firmamento Que eu faço vibrar no interior de cada veia P'ra bombear o sangue na minha "ÚLTIMA CEIA" [Chorus]: Eu caminho sozinho sobre este túnel medonho A procura da luz que conduz ao meu sonho Eu caminho sozinho sobre esta rota tristonha Não há portas por se abrir a menos que eu contraponha