Que amor no me engana Com a sua brandura Se da antiga chama Mal vive a amargura Duma mancha negra Duma pedra fria Que amor no se entrega Na noite vazia? E as vozes embarcam Num silncio aflito Quanto mais se apartam Mais se ouve o seu grito Muito flor das guas Noite marinheira Vem devagarinho Para a minha beira Em novas coutadas Junta de uma hera Nascem flores vermelhas Pela Primavera Assim tu souberas Irm cotovia Dizer-me se esperas Pelo nascer do dia